Um novo estudo feito pela Universidade Federal de Mato
Grosso do Sul (UFMS), identificou que 82% de 32 amostras analisadas são da
variante brasileira do coronavírus, denominada por P1. Os dados genéticos foram
estudados entre os dias 6 e 9 de abril.
Para divulgar a informação, o site oficial do Governo de
Mato Grosso do Sul apontou que a nova variante, a P1, "já predomina"
em todo o estado. A cepa, que tem maior transmissibilidade, segundo o estudo,
tem atingido a população mais jovem de Mato Grosso do Sul. Este grupo,
infectado pela nova cepa, tem apresentado uma evolução mais rápida da doença e
maior gravidade.
Além da maior
agressividade, os especialistas apontam que a P1 tem a capacidade de diminuir a
efetividade das vacinas, sendo a maior responsável pelo número elevado de casos
e levando a uma necessidade maior de leitos de UTI.
No última segunda-feira (12), o Laboratório Central do
estado também informou a circulação da P2 em Mato Grosso do Sul, o que demostra
a proliferação das duas variantes entre os sul-mato-grossenses.
O Laboratório Central de Mato Grosso do Sul (Lacen)
confirmou em dois pacientes infectados com a Covid-19 no estado, a variante P2.
Os casos são em um homem, de 47 anos, morador de Ladário (MS) e, em uma jovem,
de 19 anos, moradora de Fátima do Sul (MS), a 232 km de Campo Grande.
G1 MS