Mato
Grosso do Sul atualizou nesta quarta-feira (28) o mapa do Programa Prosseguir.
Conforme novos dados, Campo Grande e mais 57 municípios, encontram-se na
bandeira vermelha e entram para o grau de risco elevado. A bandeira vermelha é
considerada cenário de “risco alto”, com a recomendação de atividades
essenciais e aquelas não essenciais de baixo risco de contaminação.
O secretário de Saúde Geraldo Resende
ressalta “que existe um certo aparência confortável no Estado por conta
da taxa de contágio estar diminuindo, mesmo com patamar alto da presença da
Covid-19. Porém para permanecermos com a taxa de contágio menor e damos
prosseguimento irá depender contribuição de cada um da população de Mato Grosso
do Sul. ”
Na atualização anterior apenas Campo
Grande e Itaquiraí estavam na bandeira cinza com grau de extremo risco, com a
atualização passaram a integrar a lista de 58 cidades sul-mato-grossenses na
bandeira vermelha que marca os municípios em situação de alto grau de risco.
São elas: Pedro Gomes, Anastácio,
Bodoquena, Guia Lopes da Laguna, Ribas do Rio Pardo, Terenos e Jaraguari,
Camapuã, Alcinópolis, Costa Rica, Maracajú, São Gabriel do Oeste, Caracol,
Corguinho, Figueirão, Porto Murtinho, Chapadão do Sul, Bela Vista, Dois Irmão
do Buriti, Miranda, Bandeirantes, Jardim, Paraiso das Águas, Rio Negro, Bonito,
Aquidauana, Nova Alvorada do Sul, Rio Verde de Mato Grosso, Sonora, Campo
Grande. Amambai, Antonio João, Glória de Dourados, Japorã, Juti, Dourados, Sete
Quedas, Ponta Porã, Vicenina, Itaquirai, Coronel Sapucaia, Laguna Carapã,
Caarapó, Anaurlândia, Itaporã, Ivinhema, Aral Moreira, Nova Andradina,
Paranhos, Taquarussu, Fátima do Sul, Baitaporã, Bataguassu, Brasilândia, Três
Lagoas, Água Clara, Paranaíba, Cassilândia e Selvíria.
No
grau médio, apontado pela bandeira laranja, estão 20 municípios: Angélica,
Aparecida do tabuado, Bataiporã, Corumbá, Coxim, Deodápolis, Douradina,
Eldorado, Iguatemi, Inocência, Jateí, Ladário, Mundo Novo, Naviraí, Novo
Horizonte do Sul, Rio Brilhante, Rochedo, Santa Rita do Parto e Sidrolândia.
Novo mapa situacional do Prosseguir
apresentado nesta quarta-feira (28) apenas a cidade de Nioaque está
classificada na bandeira amarela que indica grau tolerável. Nenhum município do
estado foi classificado como bandeira cinza de extremo risco ou verde que
indica grau tolerável ou baixo risco. Com relação as semanas anteriores 47
municípios permaneceram na classificação, 19 regrediram e 13 progrediram na
bandeira.
Durante
live a secretária-adjunta Cristine Maymonne apresentou os mapas do
Programa Prosseguir e classificou que o resultadoé reflexo do decreto estadual
das semanas 12 e 13 em que o governador Reinaldo Azambuja adotou medidas
restritivas que foram importantes para diminuir em todo estado de Mato Grosso
do Sul a incidência de casos novos confirmados e bem como a queda das
hospitalizações. ”, destacou.
Vale
lembrar que o Decreto n. 15.644 estabelece que o Programa Prosseguir define o
toque de recolher nos municípios do Estado. Nas cidades com classificação das
bandeiras verde, amarela e laranja será mais flexível, das 22h até às 5 da
manhã; os municípios de bandeira vermelha a partir das 21h; e na cinza, o toque
de recolher permanece das 20h até às 5 da manhã. A nova atualização dos mapas
do Prosseguir será no dia 12 de maio.
Sobre
o Prosseguir – Programa do Governo
Estadual que classifica os municípios em faixas de cores, de acordo com o grau
de risco que cada cidade apresenta (de baixo a extremo), traz recomendações de
medidas no âmbito da Saúde Pública, de Serviços Públicos e do Social a fim de
nortear agentes da sociedade, principalmente entes públicos, a tomarem suas
decisões e tornarem suas ações mais eficientes no combate à propagação e aos
impactos da Covid-19.
Metodologia
do Programa
Periodicidade – A cada duas semanas são enviados
relatórios com recomendações para todos os municípios, baseadas nos dados do
fim da semana (último sábado), obtidos pelo cruzamento dos indicadores de
Vigilância Epidemiológica, Saúde e Impacto Econômico.
Alimentação
dos Dados - A atualização dos dados
que compõem os indicadores é de responsabilidade das Secretarias Municipais de
Saúde de cada município, de forma que o atraso ou o não fornecimento das
informações compromete a avaliação situacional do município.
Mudança
de Bandeiras - Seguindo as recomendações
da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), embora o monitoramento dos dados
seja diário, com reunião semanal de análise, os municípios só podem mudar de
cor (faixa) após 14 dias - mesmo que os dados diários indiquem a mudança de
situação. Quando a mudança de situação for para melhor, a metodologia prevê que
não se pode ‘pular’ faixas (por exemplo, mudar diretamente da faixa laranja
para a verde sem passar pela amarela). Já quando a mudança de situação for para
pior, permite-se ‘pular’ bandeiras (sair da amarela e ir diretamente para a
vermelha, por exemplo), devido à urgência na adoção de medidas.
Informações:
Mariellyn Batista – SEGOV/MS