A inclusão de profissionais da imprensa e de advogados
corumbaenses nos grupos prioritários de vacinação contra a Covid – 19, foi
solicitada na sessão ordinária de ontem, segunda-feira, 31, do Poder
Legislativo corumbaense, pela vereadora Raquel Bryk, como forma de imunizar
esses profissionais que desenvolvem atividades consideradas essenciais, mesmo
com riscos de contágio pelo coronavírus.
A sugestão de Raquel foi direcionada ao secretário de Saúde, Rogério dos
Santos Leite. Segundo ela, é importante incluir os jornalistas, radialistas e
os demais profissionais da impressa no grupo prioritário de vacinação. “São
profissionais que trabalham na linha de frente, apurando os fatos relacionados
à pandemia da Covid-19, informando a população e combatendo às notícias falsas
que circulam na internet. São trabalhadores com grande possibilidade de
infecção, visto que também se expõem à contaminação no serviço essencial”.
Raquel reforçou ainda que os profissionais da imprensa executam serviços
considerado essencial conforme o Decreto Federal 10.288 desde 22 de março de
2020, que regulamentou a Lei nº 13.979, de 6 de fevereiro de 2020, para definir
as atividades e os serviços relacionados à imprensa como essenciais.
ADVOGADOS
Em relação aos advogados, a vereadora lembrou que são profissionais que
“também se expõem à contaminação no curso do cotidiano de suas atividades. A
advocacia é reconhecida como atividade essencial, conforme o Decreto Estadual
15.638 de 24 de março de 2021, sem esquecer que o artigo 133 da Constituição
Federal estabelece que as advogadas e advogados, sejam indispensáveis à
administração da justiça”.
Lembrou que, apesar do ‘Home Office’ ser uma realidade para muitos
profissionais, “não é uma prática acessível a todos, assim como inúmeras
atividades do dia a dia das advogadas e advogados exigem que tais profissionais
se desloquem para realizar trabalhos externos ou em locais com grande
circulação de pessoas”, citou.
“Embora sem fazer reuniões ou aglomerações, a fim de evitar o contágio
da Covid - 19, a classe manteve, desde março de 2020, suas atividades normais,
como os atendimentos em seus escritórios, audiências virtuais com participação
presencial das partes e testemunhas dos processos, expedientes em cartórios
extrajudiciais, em repartições públicas, nos presídios ou nas delegacias”,
completou.
FRENTISTAS E ATENDENTES
Em outro pedido ao secretário, Raquel reforçou a necessidade de inserir
frentistas e atendentes de postos de gasolina no grupo prioritário da vacinação
contra Covid - 19, “uma vez que esses trabalhadores também se expõem à
contaminação no cotidiano de sua atividade, bem como pelo fato dos postos de
gasolina serem serviços essenciais e seus trabalhadores estão diretamente
expostos aos riscos de contaminação”
MEDICAMENTOS
Por outro lado, a vereadora pediu informações junto ao titular da pasta
de Saúde, sobre a real situação do município em relação à Covid - 19. Ela
busca saber se há falta de medicamento e insumo para o combate e tratamento da
doença na rede pública; se está havendo óbitos por falta de leitos clínicos
(UTI); se há falta de profissionais para as escalas de plantões; se houve ou
poderá haver falta de oxigênio para os pacientes em tratamento.
“A falta da real informação gera pânico na população. Casos positivos
subindo assustadoramente, informações de que pacientes imunizados estão tendo
quadros sérios de agravamento e chegando a óbito, falta de medicamentos
relatadas pelos usuários do SUS, mensagens de situações caóticas de dentro do
hospital, tornam tudo mais grave”, explicou.
SERVIDORES
Raquel solicitou também informações junto à pasta de Saúde, para saber
se houve cortes ou redução dos incentivos/gratificações salariais pagos aos
enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, “todos trabalhadores da saúde
que estão desempenhado um papel fundamental no combate à pandemia, expostos a
todo momento ao cansaço físico e mental e até mesmo aos riscos da Covid. Por
isso mesmo devem ser consideradas todas as formas possíveis de incentivos e
gratificações”, justificou.
Está buscando saber ainda se houve redução ou cortes no fornecimento de
alimentação dos trabalhadores da saúde que atuam em regime de plantões 6 horas.
Justificou afirmando que “são servidores que estão há mais de um ano na linha
de frente diante dessa terrível pandemia, e que precisam ser tratados com o
máximo de respeito. Entendemos que todos os cortes feitos num momento como
este, demostra falta de reconhecimento para com estes trabalhadores”, comentou.
Texto/Fonte: Assessoria
de Comunicação do Vereador