Enraizado na cultura e na
história do povo sul-mato-grossense, o gênero musical chamamé recebeu o
registro de bem de natureza imaterial de Mato Grosso do Sul.
O bem imaterial “Chamamé”
passa a integrar o Livro de Registro dos Saberes onde são inscritos conhecimentos
e modos de fazer arraigados no cotidiano das comunidades. O registro é um instrumento legal de
preservação, reconhecimento e valorização do patrimônio imaterial de Mato
Grosso do Sul.
Desse modo, o “Chamamé”
oficialmente passa a integrar a lista de bens do Estado, estando em
conformidade com a Lei n° 3.522 de 2008 que dispõe sobre a proteção do
Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural do Estado.
O titular da Secretaria de
Estado de Cidadania e Cultura (Secic), João César Mattogrosso destaca que o
chamamé possui grande representatividade para a cultura local e é digno de tal
reconhecimento.
“O chamamé faz parte da
nossa história e das raízes sul-mato-grossense. O registro reconhece a
expressão cultural e a importância do gênero musical como patrimônio imaterial,
preservando a identidade e singularidades”.
Integrante do Centro
Cultural Chamamé de Campo Grande, Jânio Fagundes lembra conquistas importantes
como o Dia Estadual do Chamamé - 19 de setembro - e afirma que o ato fortalece
o movimento chamamezeiro em todo Estado.
“Representa a
consolidação, a formalização daquilo que já faz parte do nosso dia a dia. Para
nós que temos o chamamé na veia, que dormimos e acordamos com chamamé é
extremamente representativo e motivo de orgulho”.
Assinado pelo governador Reinaldo Azambuja e o secretário de Cidadania e Cultura, João César Mattogrosso, o decreto n. 15.708 pode ser conferido no Diário Oficial do Estado (DOE) desta quarta-feira (30).