Por unanimidade, os vereadores corumbaenses
aprovaram na última sessão ordinária, um Projeto de Lei de autoria da vereadora
Raquel Bryk, que cria a Procuradoria da Mulher na Câmara Municipal de Corumbá,
como forma de valorizar cada vez mais o papel da mulher em todos os segmentos
da sociedade.
A Procuradoria da Mulher será um órgão independente
formado por procuradoras vereadoras, sem vínculo com outro órgão da Casa de
Leis, e contará com o suporte técnico de toda a estrutura do Poder Legislativo
corumbaense, e será uma importante ferramenta que vai contribuir para a
efetivação de políticas públicas de igualdade, combater a violência e a
discriminação contra as mulheres, qualificar os debates de gênero nos
parlamentos, além de receber e encaminhar aos órgãos competentes as denúncias e
anseios da população.
A vereadora celebrou a aprovação e destacou que a
Procuradoria foi pensada tendo como base a Resolução nº 10, do então presidente
da Câmara dos Deputados, Michel Temer, que criou esse órgão institucional em 21
de maio de 2009. “Foi uma iniciativa inédita do Parlamento brasileiro que
buscamos trazer para Corumbá, com o objetivo principal de garantir maior
representatividade, visibilidade e destaque às mulheres na política”, destacou.
A Procuradoria da Mulher será constituída por
quatro procuradoras, sendo uma titular e as outras três adjuntas, designadas
pelo presidente do Poder Legislativo, para um período de dois anos. Prevê ainda
que, na ausência de vereadora para a função de Procuradora, poderá assumir a
função servidora da própria Casa de Leis.
COMPETÊNCIAS
À Procuradoria da Mulher compete zelar pela
participação mais efetiva das vereadoras nos órgãos e nas atividades da Câmara
e ainda; receber, examinar e encaminhar aos órgãos competentes denúncias de
violência e discriminação contra a mulher; contribuir com a implantação e
implementação de políticas públicas municipais de equidade.
Cooperar com organismos nacionais e internacionais,
públicos e privados, voltados à implementação de políticas para as mulheres;
promover pesquisas, seminários, palestras e estudos sobre violência e
discriminação contra a mulher, bem como acerca de seu défice de representação
na política, inclusive para fins de divulgação pública e fornecimento de
subsídio às comissões da Câmara.
ORLA
Por outro lado, em requerimento direcionado à
Prefeitura, a vereador Raquel Bryk e o vereador Chicão Vianna pediram
informações sobre a Orla Ruiter Cunha de Oliveira, se já está devidamente
identificada com as respectivas placas. “A homenagem ao Ruiter ocorreu em
dezembro de 2017, mesmo período em que a Lei Municipal 2.604/2017 foi sancionada
pelo prefeito, mas até o momento não é possível localizar placa alguma de
identificação da Orla”, justificaram.
Texto/Fonte: Assessoria
de Comunicação do Vereador