As autoridades da província de Santa Fé, muito afetada nos últimos meses pela violência do narcotráfico, iniciaram as apurações depois de um carro ter deixado um cartaz em frente à casa de campo do atleta em Rosário, onde Di María costuma ficar quando volta para seu país natal.
A polícia argentina abriu uma investigação contra algumas ameaças de morte feitas por narcotraficantes ao ex-jogador da Juventus Ángel Di María, atualmente no Benfica.
"Diga a seu filho Ángel que não volte a Rosário porque senão estragaremos tudo matando um familiar. Nem Pullaro (governador local) vai te salvar. Nós não jogamos fora pedaços de papel. Jogamos chumbo e gente morta", dizia a mensagem, direcionada aos pais do atleta.
O jogador de 36 anos, que é natural de Rosário, abriu a possibilidade de voltar a jogar futuramente pelo Rosario Central, clube que o revelou. Di María defendeu a Velha Senhora na temporada passada.
Não é a primeira vez que criminosos argentinos colocam seu alvo em algum jogador famoso. No ano passado, uma filial da rede de supermercados Nico, que pertence à família de Antonela Roccuzzo, esposa de Lionel Messi, foi atacada a tiros.
Devido a essa ameaça, Di María reconsiderou seu retorno à Argentina e está avaliando outras opções, incluindo a possibilidade de renovar seu contrato para permanecer no Benfica.
Diante dessa situação alarmante, o Rosario Central emitiu uma nota oficial condenando o ocorrido e exigindo a prisão dos responsáveis. Ao mesmo tempo, a polícia argentina está investigando o caso com base em imagens de câmeras de segurança.
Além disso, o veterano jogador está estudando sondagens do futebol da Arábia Saudita e da Major League Soccer (MLS) dos Estados Unidos.
É importante ressaltar que a cidade de Rosário enfrenta uma onda de violência urbana e sérios problemas de segurança. Enquanto decide seu futuro, Di María continuará representando a Seleção Argentina em um amistoso contra a Costa Rica nesta terça-feira (26), antes de retornar à Europa para definir sua situação.
Acerbi é inocentado de acusação de racismo contra
Juan Jesus
O zagueiro Francesco Acerbi, da Internazionale, foi considerado inocente da acusação de ter feito um insulto racista contra o brasileiro Juan Jesus, do Napoli.
A decisão foi confirmada pelo juiz desportivo da Federação Italiana de Futebol (Figc), Gerardo Mastrandrea, depois de uma longa investigação sobre o assunto, liderada pelo procurador Giuseppe Chinè.
O jogador napolitano acusou o italiano de tê-lo chamado de "negro" durante uma partida válida pela Série A. Acerbi, por sua vez, defendeu que foi mal compreendido pelo adversário brasileiro.
O defensor foi inocentando em virtude da falta de provas que corroborem a versão dos acontecimentos mencionados por Juan Jesus.
Com
isso, Acerbi escapou de uma possível suspensão de 10 partida e poderá continuar
atuando normalmente na atual temporada.
Por
Redação, com ANSA - de Buenos Aires